A Agência Nacional de Notícias da Somália citou o porta-voz da polícia nacional, Sadiq Dodishe, que deu conta da explosão de dois carros-bomba.

Um jornalista da Associated Press (AP) no local viu "muitos" corpos e disse que pareciam ser civis que viajavam em transportes públicos. O mesmo repórter referiu que a segunda explosão ocorreu em frente a um restaurante movimentado.

O diretor do serviço de ambulâncias Aamin disse à AP que tinham recolhido muitos feridos ou mortos. Uma das ambulâncias que respondeu foi destruída na segunda explosão, indicou Abdulkadir Adan num 'tweet'.

Não foi registada qualquer reivindicação imediata de responsabilidade, numa cidade frequentemente visada pelo grupo extremista al-Shabab.

O ataque ocorreu num dia em que o Presidente, o primeiro-ministro e outros altos funcionários se reuniam para discutir o combate ao extremismo violento.

O novo ataque ocorreu no cruzamento de Zobe, que foi o cenário de uma explosão maciça de al-Shabab em 2017, que matou mais de 500 pessoas.

O governo da Somália está envolvido numa nova ofensiva contra o grupo extremista, que os Estados Unidos descreveram como uma das organizações mais mortíferas da Al Qaeda.

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