O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse na quinta-feira que um plano, desenvolvido e acordado pelas Nações Unidas e pelo governo do Líbano, irá concluir os trabalhos não judiciais até 31 de dezembro.

Os trabalhos incluem preservar registos e arquivos, responder a pedidos de informação e assegurar a proteção e apoio das vítimas e testemunhas que cooperaram com o tribunal, disse Dujarric.

O mandato do tribunal iria terminar no final de fevereiro.

Com sede na Holanda, o Tribunal Especial condenou em junho, `in absentia´, dois membros do grupo terrorista Hezbollah a prisão perpétua por cinco crimes ligados ao assassinato de Hariri e de mais 21 pessoas, em 2005, num atentado à bomba na marginal de Beirute que causou ainda 226 feridos.

O tribunal tem vindo a enfrentar problemas financeiros, dado que o Líbano, que é responsável por 49% das despesas, se encontra numa severa crise económica e financeira, e que os restantes 51% resultam de contribuições voluntárias, que não têm surgido apesar de apelos do secretário-geral.

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