Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações ao jornalista na Inglaterra, já reagiu à subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE).
O presidente da República apontou "pontos positivos e negativos", começando por olhar para o lado negativo.
"Embora se esperasse a subida de 0.25%, isto tem reflexo nas taxas de juro internas, como no crédito à habitação. Isto é negativo porque o BCE ainda está com previsões desfavoráveis na Europa, mas não para Portugal", começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa
"Mas, há positivo no meio disto tudo. Não houve o mesmo comportamento por parte da Reserva Federal Americana. É um sinal de como foi o primeiro a aumentar, foi o primeiro a não aumentar. Ou seja, em julho ou setembro, os outros Bancos Europeus podem seguir o mesmo mote", afirmou o Presidente da República.
"Portugal está numa linha que não está a Europa. Estamos com um crescimento superior ao resto da Europa. Esta mistura de sentimentos é, no imediato, um sabor amargo na subida, mas, menos amargo com a mudança americana e a evolução com certos países na Europa", indicou Marcelo Rebelo de Sousa.
"Isto significa que enquanto durar esta subida de juros, as autoridades financeiras têm de a acompanhar com cuidado. Não é apenas a subida dos juros na habituação, são todas as outras taxas. O somatório das prestações é que fica mais elevado. No imediato é preciso que a banca olhe para isto. Se isto continuar, nem que seja por dois meses, é preciso que a banca perceba que isto aperta as famílias", finalizou Marcelo Rebelo de Sousa
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