Segundo o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), após um crescimento de 1,68% (1,64 milhões de barris por dia), para 98,83 milhões de barris, em 2018, o consumo do denominado “ouro negro” deverá desacelerar no próximo ano, ficando-se por uma subida de 1,45% (1,43 milhões de barris por dia).
O grupo de 15 países que integra a organização adverte, contudo, que o seu “prognóstico considera que não haverá um aumento significativo das tarifas comerciais e que as disputas atuais se resolverão em breve”.
Também hoje a OPEP divulgou que o preço do petróleo encerrou a semana passada em baixa, fixando-se na sexta-feira nos 70,60 dólares por barril, menos 2% (1,43 dólares) do que no dia anterior.
Ao longo da semana passada, o barril usado como referência pela OPEP vendeu-se a uma média de 71,88 dólares, 0,9% abaixo do valor médio da semana precedente (72,53 dólares).
As tensões comerciais motivadas pelas tarifas anunciadas pelos EUA sobre as importações da China, a que se somou na sexta-feira a duplicação dos direitos aduaneiros sobre o aço e alumínio importados da Turquia, têm vindo a pressionar em baixa o preço do petróleo.
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