A informação foi clarificada à agência Lusa, depois de o governante se ter referido ao "investimento cativado" na sua intervenção na discussão na generalidade da proposta de Orçamento de Estado para 2019 (OE2019), quando falava do investimento do Ministério.
A intervenção, que encerrou as discussões da parte da manhã, começou com Pedro Marques a garantir a “desilusão dos avistadores de Belzebu” face aos valores de investimento público que o Governo pode mostrar.
O governante reafirmou ainda o aumento de 30% do investimento público por parte da administração central até ao terceiro trimestre e a garantia de que está a ser feito “o maior investimento em ferrovia dos últimos 100 anos”.
As obras nas linhas férreas, a manutenção e aluguer de comboios, as obras no IP3, a descida nas portagens e a continuação da “negociação financeira e os trabalhados ambientais” no projeto do novo aeroporto pautaram também a intervenção.
Quer das bancadas do PCP, quer do BE, assim como dos partidos da direita foram surgindo críticas sobretudo às condições dos transportes públicos, ao que o ministro contrapôs nomeadamente com as novidades sobre os passes sociais e a expansão de oferta.
O debate incluiu acusações diretas entre as bancadas do PSD, CDS-PP e o ministro, o que levou ao pedido para maior silêncio por parte do presidente do parlamento.
Entre as críticas apontadas por Pedro Marques estiveram a falta de projeto para o IP3, problemas no concurso para a linha do Douro e menor verba que a anunciada para as Infraestruturas de Portugal.
Pelo lado da bancada do PSD veio a observação de que se estava perante o ministro dos anúncios e das cativações.
O ministro respondeu, por seu lado, que perante si estava uma “direita bota abaixo”.
O debate prolongou-se por cerca de uma hora, devendo os deputados e Governo regressar ao plenário pelas 15:00, com intervenções da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do ministro do Trabalho e Segurança Social, Vieira da Silva.
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