Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN - Redes Energéticas Nacionais indica que este resultado verificado nos primeiros três meses de 2017 traduz "a melhoria do desempenho financeiro da empresa, bem como dos resultados operacionais durante o período".
O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) situou-se nos 123,7 milhões de euros, mais 2,1% do que no mesmo período do ano passado.
Entre janeiro e março, a REN apresentou "um desempenho financeiro e operacional estável, em linha com o esperado, destacando-se o aumento do resultado líquido e a redução do custo médio da dívida", sublinhando, no entanto, que este desempenho continua a ser "afetado pelo efeito negativo da CESE [Contribuição Extraordinária sobre do Setor Energético]", que ascendeu a 25,8 milhões de euros neste período, em linha com os 25,9 milhões pagos nos mesmos meses de 2016.
A REN dá ainda conta de que, na reunião da assembleia geral de acionistas, que decorreu esta manhã, foi aprovado o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação relativamente a 2016.
No primeiro trimestre deste ano, a produção renovável abasteceu cerca de metade do consumo nacional de eletricidade, tendo as hídricas representado 19% (o que se deveu ao facto de a afluência às barragens continuar abaixo da média) e as eólicas 26%.
Por outro lado, as não renováveis abasteceram os restantes 49% do consumo nacional: 22% por carvão e 27% por gás natural.
Os títulos da REN fecharam hoje a sessão a perder 0,42% para 2,87 euros.
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