
“Nos últimos tempos temos assistido a um crescente número de declarações por parte de Pedro Nuno Santos, líder do PS, que suscitam preocupação quanto à sua precisão e quanto à sua fundamentação. É importante termos em mente que a assertividade da informação é absolutamente crucial para um diálogo político saudável”, sustentou.
Pinto Luz defendeu que “várias das afirmações proferidas [por Pedro Nuno Santos] têm sido questionadas por dados e factos que contradizem as narrativas apresentadas (…) umas vezes afirmando que é trabalho seu e noutras a dizer que não teve absolutamente nada a ver com os últimos oito anos. O mesmo se aplica, diga-se, aos resultados do atual Governo neste último ano”.
“Se são resultados positivos, são mérito, claro, de Pedro Nuno Santos. Se estes estão à aquém do que se pretende, então são apenas do atual Governo”, comentou o também ministro das Infraestruturas e Habitação sobre “algumas interpretações destorcidas da realidade” atribuídas ao líder do PS.
Passando para casos concretos, Pinto Luz elencou que “Pedro Nuno Santos reclama a construção das 26 mil casas do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], mas esconde, omite, a suborçamentação em que o Governo do PS as deixou”, como também reclama “ter colocado a TAP a dar lucro, mas esquece, omite, que quem colocou de facto a TAP a dar lucro foram, em primeiro lugar, os seus trabalhadores e, em primeiríssimo lugar os contribuintes portugueses, com a injeção de mais de 3,2 mil milhões de euros no capital daquela companhia”.
“Pedro Nuno Santos reclama ter colocado a CP, também ela, a dar lucro. Mas esquece, omite, que esse lucro não se deve mais uma vez somente a ele. Deve-se aos trabalhadores da CP, em primeiro lugar, e aos milhares de milhões de euros que os portugueses foram obrigados a injetar na companhia para saldar a dívida legada daquela empresa”, continuou.
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