“O PIB fixou-se em 213.301 milhões de euros em 2019, o que correspondeu a um aumento de 4,0% em valor (4,7% em 2018), traduzindo um crescimento de 2,2% em volume (2,8% em 2018) e um deflator implícito de 1,7% (1,8% em 2018)”, indicou hoje o INE nas contas nacionais anuais, que incorporam resultados finais para 2018 e provisórios no que diz respeito a 2019.
Segundo a autoridade estatística nacional, o crescimento real da economia em 2019 foi “determinado principalmente pelos contributos” das despesas de consumo final das famílias e das exportações, com contributos de 0,8 pontos percentuais cada.
O INE refere que em 2019, o Rendimento Nacional Bruto (RNB) cresceu 4,1%, depois de ter conhecido uma expansão de 4,6% no ano anterior.
A taxa de poupança das famílias, por seu lado, foi de 7,2% no ano passado, traduzindo uma subida de 0,2 pontos percentuais face ao valor registado em 2018.
Já “a capacidade de financiamento da economia fixou-se em 1,0% do PIB em 2019, menos 0,2 pontos percentuais que no ano anterior”.
Nas contas nacionais preliminares divulgadas em 28 de fevereiro, o INE apontava para um crescimento de 2,2% do PIB, valor que agora mantém. Relativamente a 2018, a informação hoje conhecida reflete uma melhoria de duas décimas, para 2,8%, no crescimento do PIB face ao valor apontado em fevereiro.
O INE assinala que a compilação da versão final das Contas Nacionais “baseia-se em fontes de informação de natureza mais sólida e completa que as versões anteriormente divulgadas”, mas acentua que os resultados provisórios de 2019, baseiam-se “em informação mais incompleta que o habitual”, devido fundamentalmente à impossibilidade de utilização plena da Informação Empresarial Simplificada (IES), cujo prazo de entrega foi prolongado até 15 de Setembro.
“Estes resultados refletem, além dos impactos diretos decorrentes da integração dos resultados finais de 2018, informação atualizada para o setor das Administrações Públicas e comércio internacional de bens e serviços, os dados parciais já disponíveis da IES, complementados com outras fontes administrativas, nomeadamente a Declaração Mensal de Remunerações, e-fatura e Modelo 22 do IRC”, acrescenta o INE.
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