Em comunicado, o Mecanismo Europeu de Estabilidade, que é o sucessor do FEEF, explica que foram mobilizados três mil milhões de euros numa transação em duas parcelas, com o fundo europeu a arrecadar “dois mil milhões de euros numa nova obrigação de 3,375% a 15 anos, com vencimento em 30 de agosto de 2038” e mais “mil milhões de euros com a reabertura de uma obrigação a três anos, com vencimento em 17 de agosto de 2026 e um cupão de 2,75%”.
Citada pela nota, a diretora de Financiamento e Relações com Investidores do FEEF, Silke Weiss, explica que “o prazo de 15 anos foi especialmente considerado uma oportunidade rara para os investidores e teve uma procura muito elevada”.
A responsável adianta que a transação foi executada em dois dias “devido ao calendário logo após as férias”, para assim “dar aos investidores a oportunidade de comprarem simultaneamente títulos de curto e longo prazo”.
“Com a reabertura da emissão a três anos, inicialmente emitida em janeiro de 2023, pudemos aumentar a liquidez da linha, elevando-a para um saldo total de três mil milhões de euros. Após esta dupla tranche, ainda há mais quatro mil milhões de euros para angariar do objetivo do FEEF de 20 mil milhões de euros para o total do ano”, conclui Silke Weiss.
O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira foi criado, em 2010, como um mecanismo temporário de resolução de crises pelos Estados-membros e, após prestar assistência financeira à Irlanda, a Portugal e à Grécia através da emissão de obrigações e outros instrumentos de dívida, deixou de o poder fazer em 2013.
Atualmente, o FEEF continua a emitir obrigações no âmbito da gestão do prolongamento dos empréstimos existentes, mas não pode conceder novos empréstimos.
O FEEF é o mutuário irmão e antecessor do Mecanismo Europeu de Estabilidade.
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