Na nota de imprensa, a Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL), que abastece diretamente a cidade de Lisboa, considerou que foi determinante para este resultado líquido o facto de a empresa ter “vindo a reduzir os gastos operacionais de forma sólida e estruturada ao longo dos últimos anos” e de ter “conseguido reduzir o endividamento em 18,3 milhões de euros”.
“O investimento realizado, em 2016, foi de 13 milhões de euros, financiado integralmente pelo ‘cash-flow’ gerado pela atividade, uma vez que a EPAL não recorreu em 2016 a nenhum novo financiamento nem recebeu fundos comunitários”, acrescentou, destacando a reabilitação da Estação de Tratamento de Água de Vale da Pedra, no Cartaxo, e a reabilitação das redes adutora e de distribuição.
A empresa realçou ainda que no ano passado assumiu a gestão do sistema de abastecimento da ex-Águas do Oeste, além de ter sido o primeiro ano completo em que assumiu a gestão delegada da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, futura Águas do Vale do Tejo, por cisão e constituição das duas novas empresas Águas do Tejo Atlântico e Simarsul.
Em 2015 a empresa anunciou um resultado líquido positivo de 47,1 milhões, cerca de sete milhões abaixo do montante conseguido em 2014.
Os resultados líquidos traduzem a performance económico-financeira de uma determinada empresa. Este cálculo é resultado de um processo com várias fases e que se inicia com a identificação de todos os custos e proveitos da empresa no período em análise. Em resumo, o resultado líquido corresponde à soma dos resultados operacionais, financeiros e extraordinários obtidos num determinado período, deduzida da previsão de Imposto sobre o rendimento (IRC) a entregar ao Estado.
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