O Departamento de Justiça dos EUA investiga irregularidades cometidas pela Embraer desde 2010, quando descobriu pagamentos criminosos efetuados na venda de aviões militares para a República Dominicana.
As suspeitas sobre o pagamento de subornos em Moçambique, que eram mantidas sob sigilo pelas autoridades norte-americanas até agora, seriam um desdobramento desta primeira investigação na República Dominicana.
No caso moçambicano a fabricante brasileira teria pago o suborno após vender dois jatos Embraer 190 para a LAM (Linhas Aéreas de Moçambique), em 2008.
A LAM é controlada pelo governo de Moçambique, que tem 80% das suas ações.
O jornal brasileiro informou que a Embraer é acusada de pagar suborno em contratos firmados na Arábia Saudita e Índia.
A empresa brasileira não quis comentar o caso, mas num comunicado publicado pela Folha de S.Paulo referiu que "desde 2011 tem informado publicamente que vem conduzindo uma ampla investigação interna e cooperando com as autoridades competentes".
Sem dar detalhes sobre o processo referente a venda dos aviões para a área de Moçambique, a Embraer alegou que "expandiu voluntariamente o escopo da investigação, reportando sistematicamente a evolução do caso ao mercado, e recentemente informou que está negociando acordo com autoridades americanas".
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