Ainda assim, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha, num comunicado hoje divulgado, que o número de desempregados nos 35 Estados-membros no final de 2017 era de 34,8 milhões de pessoas, 2,2 milhões de pessoas acima do verificado quando se começaram a fazer sentir os efeitos da crise.
A taxa de desemprego na zona euro manteve-se estável em dezembro em 8,7%, mas desceu em alguns países, designadamente em Portugal (três décimas para 7,8%), na Irlanda (duas décimas para 6,2%), na Eslovénia (duas décimas para 6,2%) e em Espanha (duas décimas para 16,4%).
Grécia e Espanha continuavam a ser os países com maior percentagem de desempregados da OCDE, designadamente com taxas de 20,7% em outubro (último dado disponível) e de 16,4% no final de 2017.
Fora da Europa, a taxa de desemprego também diminuiu de forma relevante em dezembro de 2017 em Israel (três décimas para 4%) e de forma menos marcada no México (uma décima para 3,4%), no Canadá (uma décima para 5,8%) e na Coreia do Sul (uma décima para 3,6%).
Nos Estados Unidos a taxa de desemprego manteve-se em dezembro em 4,1% pelo terceiro mês consecutivo e segundo os últimos dados voltou a não se alterar em janeiro.
Durante todo o ano de 2017, a taxa de desemprego na OCDE reduziu-se em sete décimas, com descidas que foram superiores a dois pontos percentuais na Grécia, Portugal e Espanha.
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