Por seu lado, o Alentejo e a região Centro tiveram as quedas mais baixas, de 29,4% e 49,3%, respetivamente, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A nível nacional as dormidas de hóspedes recuaram 63,3% em outubro, face ao mesmo mês homólogo de 2019, sendo que na Área Metropolitana de Lisboa, no Algarve e nos Açores a contração atingiu os 76,7%, 63,7% e 61,4%, respetivamente.
Ainda assim, o Algarve concentrou 30,1% das dormidas, seguindo-se o Norte e a Área Metropolitana de Lisboa (ambos com 17,3%) e o Centro (14,3%).
No acumulado dos primeiros 10 meses do ano, as regiões que apresentaram menores diminuições no número de dormidas foram o Alentejo (-35,7%), o Centro (-50,5%) e o Norte (-56,8%).
Em sentido contrário, as maiores reduções verificaram-se nos Açores (-71,8%), na Área Metropolitana de Lisboa (-69,9%) e na Madeira (-66,4%).
Em outubro, nota o INE, apenas no Algarve se registou crescimento do número de dormidas de residentes (+3,7%), o que “poderá ter estado relacionado com a realização de um evento desportivo neste mês na região”, isto é, o Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, que decorreu entre 23 e 26 de outubro, em Portimão.
Neste mês, em termos de dormidas de não residentes, o Alentejo e a Madeira registaram as menores diminuições (-65,1% e -66,1%), enquanto as restantes regiões apresentaram decréscimos superiores a 70%, com realce para a Área Metropolitana de Lisboa (-84,2%).
O INE confirmou hoje a intensificação da quebra da atividade turística em outubro, com os hóspedes a recuarem 59,7% e as dormidas a diminuírem 63,3% face ao mês homólogo do ano anterior.
Quer a quebra de 59,7% verificada em outubro no número de hóspedes, para um milhão, quer a redução de 63,3% das dormidas, para 2,3 milhões, foram ligeiramente mais intensas do que o INE tinha previsto na sua estimativa rápida de 30 de novembro (-59,3% e -63,0%, respetivamente).
Esta evolução representa uma nova aceleração das quebras homólogas da atividade turística, fortemente impactada pela pandemia de covid-19, que em setembro já tinha sofrido recuos de 50,3% nos hóspedes e de 53,4% nas dormidas.
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