A CIP congratulou-se com a notícia da assinatura, na segunda-feira, em Lisboa, do protocolo entre a IFD e o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, que estabelece uma linha de crédito no valor de 100 milhões de euros para promover a criação de pequenos negócios, a inovação e a melhoria dos balanços das empresas.
Mas, em comunicado, a CIP alertou “para a necessidade dos recursos neste protocolo e nos acordos já firmados pelo IFD chegarem rapidamente ao seu destinatário final, as empresas, cumprindo a sua razão de ser”.
A CIP lembrou que “tem defendido, de forma sistemática, a necessidade de se encontrarem soluções institucionais que criem as condições para que as empresas portuguesas, especialmente as pequenas e médias empresas, possam minorar os graves problemas com que se debatem de acesso ao financiamento e, em consequência, de capacidade de modernização e de desenvolvimento da atividade”.
“Consideramos que o IFD é uma instituição fundamental para fomentar condições de capitalização e financiamento das empresas e que tem um papel a desempenhar como verdadeiro banco de fomento, em prol do fortalecimento das empresas e da competitividade.
O contrato assinado na segunda-feira pela IFD, no Ministério da Economia, destina-se preferencialmente ao financiamento de empresas até 50 trabalhadores e visa ajudar as empresas que reestruturam com sucesso as suas dívidas, e que sejam viáveis, a retomar e a modernizar a sua atividade.
Os 100 milhões de euros do empréstimo são metade do total do programa de 200 milhões para apoiar pequenas, médias empresas e micro empresas, e que se destina também a apoiar ‘start-ups’ e empresários que não tenham acesso a financiamento através de bancos comerciais”.
A assinatura deste contrato de 100 milhões de euros segue-se a duas assinaturas entre a IFD e duas instituições bancárias portuguesas, o Novo Banco (40 milhões de euros) e o Millennium BCP (60 milhões de euros), já em 2019.
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