“No final do ano vamos apresentar resultados positivos se o perfil de recuperação de procura for aquele que acreditamos que vai ser. Até ao momento, e depois dos meses dramáticos de março e abril, estamos a ter recuperações acima daquilo que esperávamos”, disse o responsável.
“Estamos a assumir perdas até ao final do ano, convergentes, mas não estamos a assumir que em nenhum mês consigamos igualar as vendas do ano passado, até ao final do ano. Vamos ter resultados menos positivos”, acrescentou.
Pedro Oliveira falava aos jornalistas na apresentação do programa Drive Carbon Neutral, que compromete compensar a partir de hoje as emissões de carbono dos condutores em mais de dois milhões de toneladas por ano, o equivalente a retirar 400 mil carros da estrada.
“Estamos a fazer tudo para isso [para conseguir resultados positivos]. Não há super homens nem super mulheres na gestão. O que nos tocou no primeiro semestre é algo que nos impactou muito. Ainda não saímos da queda de vendas, mas não abalamos os projetos da empresa, exemplo disso o que apresentámos hoje. Acreditamos no futuro”, disse.
“Ganhámos quota de mercado e isso é muito animador. Os cenários mais prováveis levam-nos a acreditar que continuará a acontecer uma determinada recuperação e dentro desse perfil de recuperação teremos resultados positivos”, disse ainda Pedro Oliveira.
A BP vai terminar o ano com uma rede de 500 postos de abastecimento em Portugal.
Segundo dados divulgados na segunda-feira pela Apetro — Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas, o consumo de gasolina caiu 21,6% e o de gasóleo 15,5% no primeiro semestre do ano comparativamente ao mesmo período de 2019, tendo o combustível para aviação caído 55,5%.
Relativamente a maio, a Apetro afirma que, em junho, os consumos de gasolina e de gasóleo “continuam em recuperação — o consumo de gasolina passou de uma queda de 34,5% para 9,3% e o de gasóleo de uma queda de 21,7% para 6,9%”.
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