“Não estamos a pensar em comprar nada em Portugal, não estamos interessados no Deustche Bank. Neste momento queremos consolidar o negócio em Portugal”, afirmou Maria Dolores Dancausa, numa conferência de imprensa em Madrid para a apresentação de resultados do grupo Bankinter.
O grupo conseguiu lucros de 495,2 milhões de euros em 2017, mais 1% do que os 490,1 milhões de euros de resultados líquidos positivos do ano anterior, que incluíram 128 milhões de euros de receita extraordinária da operação Portugal, contabilizada em apenas nove meses (recorde-se que o Bankinter adquiriu a operação do Barclays em Portugal em 2016).
Tendo em consideração apenas a operação em Espanha, o lucro teria sido 392,8 milhões de euros em 2016 (inferior aos 490,1 milhões), subindo então 20,2% para 472,3 milhões de euros em 2017.
No início da conferência, Maria Dolores Dancausa sublinhou que os resultados obtidos em 2017 foram os “melhores da história do Bankinter” e que foram alcançados apenas com resultados ordinários.
Sobre o Bankinter Portugal, a presidente executiva do grupo disse que 2017 foi excelente e aproveitou para deixar elogios ao país.
“A economia portuguesa no geral comportou-se muito bem. Após a crise, é exemplo para muitos países europeus. Portugal está na moda”, disse, elogiando ainda a eleição do ministro das Finanças português, Mário Centeno, para o Eurogrupo.
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