"Foi, aliás, o grande aumento do investimento neste primeiro trimestre deste ano que, ao contrário de várias previsões económicas, (...) permitiu ao INE [Instituto Nacional de Estatística] hoje revelar que a economia portuguesa acelerou, voltando a crescer acima da média da zona euro e acima da média da União Europeia", disse o primeiro-ministro na sessão de apresentação da estratégia global de sustentabilidade do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, que decorreu hoje na Estufa Fria, em Lisboa.
O Produto Interno Bruto (PIB) português aumentou 1,8% no primeiro trimestre do ano em termos homólogos, acima dos 1,7% do trimestre anterior, e 0,5% em cadeia, impulsionado pela procura interna.
A economia da zona euro cresceu 1,2% e a da União Europeia 1,5% no primeiro trimestre em termos homólogos, ao mesmo ritmo do trimestre anterior, estimou hoje o Eurostat.
"E o que permitiu a economia portuguesa acelerar é o investimento que as empresas estão a fazer", prosseguiu António Costa, na sua intervenção.
"Felizmente, a Delta não está só neste país, há outras empresas que também acreditam e confiam no futuro e estão a investir", afirmou o primeiro-ministro, acrescentando: "Se há condição essencial para que as empresas possam continuar a investir é continuar a ter confiança no presente e boas perspetivas de confiança no futuro".
"Temos muito boas razões para ter confiança", considerou.
Numa extrapolação relativa ao número de habitantes de Campo Maior, onde nasceu o grupo, António Costa fez as contas sobre quantos "Nabeiros" seriam necessários para dinamizar a economia portuguesa.
"Se por cada 8.500 habitantes portugueses houver um Nabeiro basta-nos 1.200 Nabeiros para termos 1.200 grupos como a Delta", começou por dizer.
"Se tivermos 1.200 grupos como a Delta, a nossa economia não crescerá só acima da média europeia, a nossa economia transformará mesmo este país em algo que é fundamental, extraordinário e sustentável" para a atual geração e futuras, rematou António Costa.
Comentários