No início da pandemia, o clube reconheceu que o diretor Paolo Maldini e o seu filho Daniel, que joga na equipa principalm estavam com covid-19, sendo que ambos estão agora recuperados.
"Temos alguns jogadores infetados, em fase de recuperação, mas os Maldini agora estão bem", disse o presidente do AC Milan, em teleconferência com vários órgãos de comunicação social italianos.
No entanto, Scaroni reiterou que a preparação do plantel segue o seu percurso, com vista ao reinício das competições, e recorda como exemplo a seguir o que aconteceu na Alemanha.
"Milanello está aberto e já voltámos a treinar outra vez, mantendo as distâncias. Estamos a dar passos para o reinício", disse o dirigente, que acrescentou: "Podemos adotar a fórmula alemã, que mantém os doentes em quarentena, enquanto que os outros seguem".
O presidente do AC Milan recorda que o vírus está presente e que temos de nos habituar a viver com ele, sendo que isso também se aplica ao futebol.
"Não se pode ficar parado até a taxa de infeção ser zero", defendeu.
Scaroni também confirmou que se aguarda a chegada de Zlatan Ibrahimovic, que reforçara o plantel ainda antes da crise. O veterano avançado sueco deve chegar este fim de semana, mas terá de passar por uma quarentena de duas semanas antes de poder integrar-se na equipa.
O AC Milan é o quarto clube transalpino a dar conta de casos de covid-19 entre os seus jogadores, depois de isso já ter sido feito por Fiorentina, Sampdoria e Torino.
A Serie A, liderada pela Juventus, que conta com o internacional português Cristiano Ronaldo, foi interrompida em 09 de março, face à propagação do novo coronavírus.
Países Baixos e França já cancelaram os respetivos campeonatos de futebol, devido à pandemia, ao contrário de Portugal e Alemanha, que retomam as provas este mês. Inglaterra, Espanha e Itália ainda ensaiam o regresso das competições, sem data marcada.
Itália, que regista um total de 30.201 mortos e mais de 217 mil casos de infeção confirmados, é o terceiro país do mundo mais afetado pela pandemia de covid-19, depois dos Estados Unidos e do Reino Unido.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 275 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 202 países e territórios. Mais de um 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
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