O arremesso de pedras por um grupo não identificado partiu um dos vidros do veículo, que transportava também membros das claques VIII Exército e Grupo 1910. Os estilhaços causaram ferimentos ligeiros e obrigaram à intervenção do INEM.
Quem também esteve na área de serviço de Famalicão, onde foi prestado auxílio aos adeptos do clube sadino, foi a Polícia de Segurança Pública (PSP), que registou a queixa dos adeptos, revelou o vice-presidente do Vitória de Setúbal Paulo Gomes, que se deslocou ao local quando soube do sucedido.
“O caso está entregue às autoridades. Respondi no auto, juntamente com outras testemunhas, e apresentámos queixa, apesar de não sabermos quem fez o ataque. Vamos esperar um pouco. Só depois veremos qual o passo seguinte a tomar”, avançou.
O dirigente, que assistiu no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, ao empate 1-1 no duelo entre Vitórias, escusa-se a apontar responsáveis.
“Não se conseguiram identificar os adeptos, mas presume-se que nem devem ser do Vitória de Guimarães. Segundo a polícia, há um grupo de pessoas que tem feito atos deste género com vários clubes”, disse.
Paulo Gomes relatou à Lusa o cenário que encontrou quando chegou junto ao autocarro.
“Um vidro duplo enorme, que apanhava três filas do autocarro, que tinha lotação para mais de 70 pessoas, estilhaçou e houve adeptos que ficaram com pedaços de vidro nos olhos e um outro foi atingido com uma das pedras. Felizmente, todos os três ferimentos foram ligeiros”, referiu.
Com o veículo danificado e depois de verificada a integridade física dos passageiros, a preocupação do vice-presidente do Vitória de Setúbal passou a ser as condições da viagem de regresso.
“O grande problema era tratar-se de um autocarro que tinha mais de 70 lugares e que não estava em condições para regressar a Setúbal. Estive com os adeptos até se resolver o problema com a chegada de um autocarro de Guimarães por volta das 01:15 de domingo, para levar todos de volta a casa”, disse.
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