“Quando aconteceu o que se sabe em Barcelona, por respeito a ‘Leo’ não lhe liguei, mas telefonei ao Luis para lhe perguntar”, admitiu o técnico colchonero, em entrevista ao diário Olé.
A esperada rutura de Messi com o FC Barcelona, clube que representou toda a sua carreira e com o qual já não tinha as melhores relações, foi consumada, para gáudio do Paris Saint-Germain, que há muito tentava convencer o futebolista sul-americano a mudar-se para a capital francesa.
“Luis, ouve-me… como está ele? Teria vontade de vir para cá? Há alguma possibilidade? Pensando que poderia vir para o Atlético”, contou Simeone, ao jornal do seu país.
Luis Suárez e Messi conviveram muitos anos em Barcelona, sendo conhecida a sua amizade muito próxima: o uruguaio saiu um ano antes, descartado pelo treinador Ronald Koeman, com quem Messi não teve também relação empática.
Simeone recordou que a sua ilusão de trabalhar com Messi “durou três horas”, uma vez que o Paris Saint-Germain, que “evidentemente estava obcecado com a contratação”, foi assertivo na proposta ao avançado.
“A verdade é que nunca se proporcionou [trabalharmos juntos], porque ele esteve sempre em Barcelona e eu no Atlético de Madrid. E na seleção argentina ele iniciou o seu percurso quando eu já não estava…”, lamentou.
Por fim, deixou a certeza de que o seu compatriota só pode jogar “numa equipa que queira ganhar, que saiba o que tem de fazer para ganhar”.
Messi, de 34 anos, estreou-se com 16 anos na equipa principal do FC Barcelona, em 16 de novembro de 2003, no particular que marcou a inauguração do Estádio do Dragão, do FC Porto, tendo feito toda a sua carreira nos catalães, até se mudar em agosto para Paris.
Diego Simeone, de 51 anos, treina o Atlético de Madrid desde 2011.
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