Pinto da Costa abandonou o lugar que ocupava na tribuna presidencial durante a primeira parte, junto ao presidente do Sporting de Braga, António Salvador, tendo assistido à segunda parte junto à restante administração da SAD portista, na última fila da referida tribuna.
O líder portista não gostou dos festejos alegadamente efusivos de José Mendes, secretário de Estado adjunto e do ambiente e antigo presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting de Braga, aquando do golo de Pedro Santos, que colocou os minhotos em vantagem na partida, que terminaria empatada (1-1).
Num comunicado da direção do clube, hoje publicado no sítio oficial dos ‘arsenalistas’, a direção do clube, liderada por António Salvador, diz "interpretar o comportamento do presidente do FC Porto, ao ausentar-se do lugar que havia assumido na primeira parte, como uma desconsideração para com o clube, a sua direção e o seu presidente".
"À margem dos estados de humor e dos resultados desportivos estão os emblemas e as relações institucionais, que o Sporting de Braga e a sua direção sempre estimaram e respeitaram, pugnando, como tal, por idênticas posturas das suas congéneres", pode ler-se.
O Sporting de Braga diz ainda que se reserva ao direito de convidar para aquele espaço as entidades e personalidades que "bem entenda", ainda que "impondo às mesmas uma conduta assente no respeito e na sobriedade", condições que, garante, o governante, antigo dirigente do Sporting de Braga e atual membro do seu Conselho Geral, cumpriu.
A direção bracarense "regista que o comportamento de José Mendes ao longo do jogo de ontem [sábado] foi, mais uma vez, irrepreensível, não se compreendendo, como tal, os desmandos que lhe são imputados. É falso que José Mendes tenha festejado, de forma excessiva ou ofensiva, o golo do Sporting de Braga. Em momento algum José Mendes desrespeitou o FC Porto ou os seus responsáveis".
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