"Não sinto falta, sinceramente, não sinto falta mesmo. Não porque estivesse cansado ou em desacordo com o ténis,  nada disso", explicou Nadal à imprensa.

"Terminei feliz e, se pudesse, teria continuado a jogar. O ténis fez-me feliz a vida toda. Quando se percebe que não se consegue, tenta-se fechar o capítulo, e eu fechei-o", reconheceu o maiorquino.

Nadal, de 38 anos, vencedor de 22 títulos de Grand Slam, 14 deles em Roland Garros, onde será homenageado no final de maio, está em paz com a sua decisão.

"Demorei o tempo que levei porque precisei de tempo para me convencer de que a decisão que estava a tomar era a correta. O que teria sido muito mau era a ideia de que se ficasse sentado no meu sofá em casa a achar que poderia estar a jogar lá."

Nadal confirmou, no entanto, que acompanha ténis e assiste às partidas que lhe interessam.