Os jogadores do Qatar surgiram em campo vestidos com camisolas brancas com o retrato do Emir Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, cuja imagem se tornou um símbolo de desafio e resistência do Qatar ao boicote dos seis vizinhos que precipitou uma crise diplomática e política na região.
O médio ofensivo Hasan Al-Haydos levantou e agitou a camisola no ar para as bancadas depois de abrir o marcador na execução de um livre direto, aos 25 minutos de jogo.
Na segunda parte, o Qatar aumentou a vantagem aos 51 minutos por Akram Afif, mas os sul-coreanos conseguiram chegar ao empate com dois golos no espaço de oito minutos, aos 62 e 70, por Sung-Yeung Ki e Hee-Chan Hwang, respetivamente.
No entanto, quatro minutos volvidos, o mesmo Hassan Khalid garantiu o triunfo ao Qatar, ao marcar o terceiro golo.
Com este resultado, a seleção do Irão, orientada por Carlos Queiroz, que já tinha garantido o apuramento para o Mundial2018, assegurou também o primeiro lugar do grupo, que comanda com 20 pontos, mais sete do que a Coreia do Sul e mais oito do que o Uzbequistão.
No outro jogo do Grupo A hoje realizado, a Síria recebeu e empatou com a China a dois golos.
No Grupo B, o Iraque cedeu um empate caseiro a um golo com o Japão, o mesmo resultado registado no Tailândia-Emirados Árabes Unidos.
O Japão lidera este grupo com 17 pontos, mais um do que a Arábia Saudita e a Austrália, segundo e terceiro classificados, respetivamente.
A FIFA proíbe expressamente qualquer mensagem política, religiosa ou comercial nos equipamentos dos jogadores.
O Qatar, país ao qual foi atribuída a organização do Mundial2022, está no epicentro de uma grave crise depois de a Arábia Saudita e seus aliados terem cortado relações diplomáticas com Doha, sob a alegação desta apoiar o terrorismo.
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