Os ‘leões’, que são claramente favoritos, recebem o rival austríaco no Estádio José Alvalade, enquanto os vila-condenses, menos habituados a estas ‘andanças’, também defrontam em sua casa o ‘colosso’ italiano.
Enquanto o Rio Ave chega ao ‘play-off’ sem qualquer pressão (ou obrigação), o mesmo não acontece com o Sporting, que joga o primeiro grande objetivo da temporada, que é a entrada na fase de grupos da Liga Europa, em que já estão Sporting de Braga e também o Benfica, que foi, entretanto, relegado da Liga dos Campeões.
Uma eliminação frente a um adversário claramente inferior, pelo menos a nível teórico e histórico, terá um efeito desastroso na equipa de Rúben Amorim, que assim ficaria tão cedo arredada das provas europeias e limitada apenas ao futebol nacional.
Mesmo sem o técnico no banco, que está em isolamento devido a estar infetado com o novo coronavírus, e alguns baixas, pela mesma razão, o Sporting arrancou a época com duas vitórias (Aberdeen por 1-0 e Paços de Ferreira por 2-0), embora sem deslumbrar nos dois jogos.
O jogo na Mata Real, no último fim de semana, para a I Liga, resultou numa baixa importante, o extremo Jovane Cabral, que está em dúvida para a receção ao LASK Linz devido a problemas físicos.
Num Estádio José Alvalade que vai voltar a estar despido de público, devido à covid-19, o Sporting vai receber um rival bem conhecido da última temporada, já que as duas equipas se cruzaram na fase de grupos da Liga Europa e apuraram-se na altura no Grupo D.
No primeiro embate, em Lisboa, o Sporting, ainda com Silas no comando, venceu por 2-1, mas, semanas depois, sofreu uma pesada derrota na Áustria, por 3-0.
O LASK Linz, agora comandado por Dominik Thalhammer, um treinador de 49 anos que passou vários anos como selecionador da equipa feminina da Áustria, chega a este embate com o Sporting com um ‘cartão de visita’ que chama a atenção: uma goleada por 7-0 sobre os eslovacos do FC DAC na terceira pré-eliminatória.
O emblema de Linz, que leva duas vitórias e um empate no arranque do campeonato, tem uma equipa sem grandes nomes conhecidos do panorama do futebol europeu, embora se destaque o avançado Marco Raguz, de 22 anos, que tem até agora cinco golos marcados em cinco jogos, e o experiente médio defensivo James Holland, um internacional australiano de 31 anos.
Por seu lado, o Rio Ave vai tentar chegar pela segunda vez à fase de grupos da Liga Europa, e repetir o feito de 2014/15, mas tem que bater um dos ‘gigantes’ da Europa, o AC Milan, emblema que tem no seu currículo a conquista de sete Taça dos Campeões/Liga dos Campeões, mas que perdeu algum fulgor nas últimas duas décadas.
Depois de deixar pelo caminho os bósnios do Borac e os turcos do Besiktas, a equipa de Mário Silva está a horas de viver um dos jogos mais importantes da história do clube da Vila do Conde, num embate em que o avançado angolano Gelson Dala está em dúvida.
Os vila-condenses estão imbatíveis neste arranque de época (uma vitória e três empates), enquanto o AC Milan leva dois triunfos no começo da Serie A, embora tenha sentido algumas dificuldades na terceira pré-eliminatória, em que bateu os noruegueses do Bodo Glimt, por 3-2, em San Siro.
O croata Rebic é baixa de última hora na formação do técnico Stefano Pioli, num ataque que não terá (e o Rio Ave ‘agradece’) a presença do veterano sueco Ibrahimovic, infetado com covid-19. Com estas ausências, é quase certo que o português Rafael Leão vai ser titular em Vila do Conde.
Neste ‘play-off’, destaque ainda para o Tottenham, do técnico português José Mourinho, que recebe os israelitas do Maccabi Haifa.
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