O documento, que foi aprovado por unanimidade e com um voto de louvor pelas sociedades desportivas que hoje estiveram presentes na sede do organismo, no Porto, cresce 5,5 ME de receitas em relação ao orçamentado para temporada que agora findou [2023/24] e, pelo terceiro ano consecutivo, prevê contas positivas superiores a um milhão de euros.
“Tudo isto acontece devido a rigor e ao profissionalismo que vamos tendo na nossa organização, mas também a intervenção e competência das sociedades desportivas que, cada vez mais, se envolvem nos nossos projetos”, começou por explicar Helena Pires, diretora executivo coordenadora da LPFP.
A dirigente explicou que esse substancial aumento de receitas, que representa cerca de um sexto do orçamento deste ano, “se deve vários fatores, nomeadamente nível de patrocínios”.
“Estes números dão à LPFP credibilidade junto dos parceiros, cada vez mais acreditam em nós. Ao longo destes últimos anos tivemos um primeiro mandato de recuperação financeira, depois de um consolidação e neste momento estamos num mandato da afirmação”, vincou Helena Pires.
De acordo com o documento hoje aprovado, o passivo contingente do organismo ronda os 28 ME, oriundos de anteriores administrações, mas a atual diretora executiva coordenadora garantiu que essa verba “está controlada e encarada com realismo”.
Também nesta Assembleia Geral foi aprovado que em 2024/25 haverá uma distribuição recorde de dividendos às sociedades desportivas, na ordem de 9,8 ME.
“Há diferentes critérios para efetuar essa distribuição, que será feita consoante as tipologias e avaliadas pela direção da LPFP”, explicou Helena Pires.
Questionada sobre o ponto de situação do processo de centralização dos direito audiovisuais, a diretora atualizou que “os prazos estão ser cumpridos dentro da normalidade e com tranquilidade em articulação com os clubes”.
Helena Pires divulgou, ainda, que a implementação da tecnologia da linha golo nas provas organizadas pela LPFP, que já tinha sido aprovada, vai, na próxima época, seguir a tramitação formal, prevendo que em 2025/26 já possa ser implementada.
Sobre as ambições para nova temporada, que arranca em agosto, a responsável elegeu como palavras-chave “estabilidade, sustentabilidade, crescimento e internacionalização.
“Na época passada conseguimos ter quatro milhões de adeptos nos estádios, prosseguindo o propósito de trazer as famílias ao futebol, algo que queremos manter esta temporada”, concluiu.
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