Lin, que juntamente com a lutadora argelina Imane Khelif sofreu uma campanha de ódio durante os Jogos de Paris, estava prestes a participar a partir de quarta-feira das Finais do Campeonato do Mundo de Boxe na cidade inglesa de Sheffield.
Esta nova competição é organizada pela World Boxing, um organismo fundado em 2023 e que conta com 55 membros, incluindo Taiwan.
Era a primeira competição internacional de Lin desde Paris, mas teve que sair depois de a World Boxing questionar a sua elegibilidade, como divulgado num comunicado da Administração de Desportos de Taiwan.
"É uma mulher, atende a todos os critérios de elegibilidade e participou com sucesso no evento de boxe (em Paris), onde ganhou a medalha de ouro", diz o comunicado.
"Infelizmente, como a World Boxing acaba de ser criada (...) ainda não conta com as políticas regulatórias do COI, que asseguram a proteção dos direitos dos atletas", acrescenta referindo-se ao Comité Olímpico Internacional.
"Além disso, o comité médico da World Boxing ainda tem que estabelecer processos de confidencialidade robustos para proteger as informações médicas fornecidas por Taiwan a respeito de Lin Yu-ting", continua.
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