Após uma discussão pública de Volodymyr Zelensky em Washington com o anfitrião Donald Trump, o presidente da Ucrânia chega a Londres para uma reunião de líderes europeus. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu hoje trabalhar com o Presidente da Ucrânia para uma "paz justa e duradoura" neste país.
António Costa, presidente do Conselho Europeu, também manifestou o seu apoio a Volodymyr Zelensky, afirmando que este "nunca estará sozinho", e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, pediu ao presidente ucraniano para resolver a tensão com Donald Trump.
Portugal não vai estar presente nesta reunião. A rádio Renascença avança que foram convidados os mesmos países que estiveram na primeira reunião, que decorreu na capital francesa, e da qual Portugal também ficou excluído.
Na sexta-feira, o gabinete de Starmer referiu que o primeiro-ministro "utilizará a cimeira para fazer avançar a ação europeia na Ucrânia, demonstrando o nosso inabalável apoio coletivo para alcançar uma paz justa e um acordo duradouro que garantam a soberania e a segurança futura da Ucrânia".
Deverão estar presentes no encontro de domingo o primeiro-ministro britânico, responsável pela organização da reunião, e ainda representantes da França, Alemanha, Itália, Espanha, Turquia, dos países nórdicos, República Checa, Polónia, Holanda e Roménia.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, também vão estar presentes. Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros informou hoje à Lusa que não haverá representação portuguesa na cimeira.
Starmer vai encontrar-se separadamente com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, em Downing Street, sede do Governo britânico, antes do início da cimeira.
Amanhã, Zelensky vai ter também uma reunião com o Rei Carlos III, pouco depois do convite feito a Donald Trump para visitar o Reino Unido.
O apoio do Reino Unido
Na receção de Zelensky, Keir Stammer reforça o apoio do Reino Unido à Ucrânica, dizendo que "estamos com a Ucrânia durante o tempo que for necessário", à BBC. A controvérsia na Casa Branca sensibilizou os líderes europeus que se juntam para mostrar estar do lado do povo ucraniano.
O primeiro-ministro nota a "determinação inabalável" que Zelensky e o povo ucraniano têm de ter para garantir a paz duradoura no país. Zelensky agradece o apoio e felicita a relação que mantém com "parceiros e amigos" como o Reino Unido.
*Com Lusa
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