Esta quinta-feira um bombista suicida fez-se explodir na rua Charles de Gaulle em Tunes, capital da Tunísia, junto a um carro da polícia. Um agente da autoridade acabou por morrer e outro ficou ferido, assim como três civis.
Por depois, um segundo bombista fez-se explodir junto a uma esquadra no distrito de Qarjani, também na capital, ferindo pelo menos quatro pessoas.
O balanço de mortos e feridos em ambos os ataques foi transmitido pelo ministro do Interior da Tunísia.
Não se sabe, até ao momento, quem poderá estar por detrás deste ataque.
A Tunísia tem vindo a combater milícias que operam em áreas remotas junto à fronteira com a Argélia desde que uma revolta derrubou o líder Zine Abidine Ben Ali, em 2011.
Em outubro do ano passado, uma mulher fez-se explodir no centro da capital ferindo 15 pessoas, incluindo 10 polícias.
Dezenas de pessoas morreram em ataques em 2015, o que deixou o país em estado de emergência, incluindo dois turistas — um num museu em Tunis e outro na praia de Sousse. Um terceiro ataque visando a guarda presidencial matou 12 pessoas na capital. À data, o autoproclamado Estado Islâmico reivindicou os ataques.
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