De acordo com um comunicado hoje divulgado, a Escavação, Reconstrução, Restauração e Apresentação ao Público da Barcaça Arles-Rhône (França), o Património Cultural Subaquático no Banco Chinchorro (México), a Carta Arqueológica Subaquática dos Açores (Portugal), o Fenómeno do Rio Ljubljanica (Eslovénia) e o Projeto Nuestra Señora de las Mercedes (Espanha) foram designados pela UNESCO como cinco exemplos que representam as melhores práticas para a proteção do património cultural subaquático.
De acordo com o comunicado, os cinco foram designados por recomendação do Conselho Consultivo Científico e Técnico da organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura (STAB/UNESCO), exemplos de boas práticas por serem projetos que promovem o acesso público responsável ao património cultural subaquático, pesquisas científicas e asseguram a sustentabilidade de sítios arqueológicos.
A UNESCO adotou em 2001 a Convenção sobre a Proteção do Património Cultural Subaquático para aumentar a preservação dos vestígios arqueológicos com valor cultural e histórico.
Citada em comunicado, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, refere que a designação destas melhores práticas pela organização promove soluções concretas e diretamente aplicáveis para a proteção do património subaquático, apelando a todos os Estados para que se inspirem neles para ampliar o impulso de proteger esses vestígios importantes.
A Conferência Internacional sobre Património Cultural Subaquático da UNESCO decorreu na semana passada, nos dias 20 e 21 de junho, na sede da UNESCO, e foi presidida por Ghazi Gherairi, embaixador da Tunísia na UNESCO.
Realizada pelo menos uma vez a cada dois anos, esta conferência reúne todas as principais partes interessadas envolvidas na implementação da convenção.
Adotada em 2001, a Convenção para a Protecção do Património Cultural Subaquático visa proteger melhor os milhões de destroços e restos históricos preservados no fundo do mar, lê-se no comunicado, acrescentando este tratado internacional é “uma resposta ao aumento da destruição da herança subaquática exposta aos caçadores de tesouros”.
A convenção também visa promover o acesso do público a esse patrimônio e incentivar pesquisas arqueológicas e, até o momento, foi ratificado por 61 países.
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