A humorista americana Sarah Silverman diz que Trump "quer que saibamos que ele é vingativo e que se dá bem com isso", criticando ainda aqueles que são conhecidos por denunciarem, estarem agora calados.
Jon Favreau, responsável pelos discursos de Obama de 2005 a 2013, considerou inconstitucional o facto de Trump manter as participações nas suas empresas que, por sua vez, recebem pagamentos de governos estrangeiros.
Ryan Lizza, correspondente em Washington da New Yorker e colaborador da CNN, considera toda a situação que envolve as empresas de Trump e a 'passagem de testemunho' à sua descendência um "pesadelo ético" de alguém que coloca os "interesses financeiros dos seus filhos" à frente do "interesse público".
Por cá, Pedro Marques Lopes acha que Trump vai tentar "implodir a democracia americana".
Já Pedro Boucherie Mendes acredita que o acumular de situações que envolvem Donald Trump 'desaguará' num impeachment (tal como no Brasil).
João Quadros, cronista do SAPO24, reagiu assim:
O ilustrador que mantém a conta "Insónias em Carvão" utilizou o humor para reagir à conferência de imprensa de Donald Trump.
Piers Morgan, jornalista e reconhecido apoiante de Trump, considera que o futuro presidente dos EUA está a jogar com a imprensa como um virtuoso toca um instrumento musical e que muitos desses orgãos de comunicação o merecem.
Rui Tavares, historiador e líder do Livre, considera que o argumento "Eu ganhei" é o único argumento que os autocratas precisam.
Trevor Noah, apresentador do Daily Show, refere ironicamente que acha que "Trump vai bater Hillary".
Vicente Fox, presidente do México entre 2000 e 2006, reage à conferência de Trump dizendo que o México não vai pagar qualquer muro e que se "Trump quer erguer um monumento ao seu ego, que o pague do seu próprio bolso". Noutro tweet, chama-o de "bully".
Detalhe curioso da conferência: mais pessoas acompanharam a conferência de imprensa em direto na página de Facebook de Donald Trump do que na página da Reuters TV, plataforma da agência noticiosa nessa rede social.
Pedro Adão e Silva reagiu à conferência desta forma:
Seth MacFarlane, criador de Family Guy, admitiu que nunca assistiu a nada na vida como a recente conferência de imprensa de Donald Trump.
Várias pessoas (maioritariamente jornalistas) apontam também o facto de, durante a conferência, o futuro presidente dos EUA não ter respondido à questão acerca do seu contacto (ou não) com a Rússia durante o período eleitoral.
Há ainda quem deseje boa sorte a Alec Baldwin, ator que tem vindo a imitar Donald Trump em sketches humorísticos.
Bernie Senders, que concorreu com Hillary Clinton pela nomeação às eleições presidenciais do Partido Democrata, questionou o Partido Republicano relativamente à sua ação em relação à indústria farmacêutica.
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