“Toda a gente no Paquistão sabia que [Bin Laden] estava lá”, a viver “numa bonita mansão” criticou Trump, em entrevista ao canal de televisão Fox News.
“[Bin Laden] vivia no Paquistão. Estávamos a apoiar o Paquistão, dávamos 1,3 milhões [de dólares] ao ano, que deixámos de dar. Claro que acabei [com a ajuda], porque não faziam nada por nós", justificou.
Washington anunciou, em janeiro, a suspensão da maior parte da ajuda para o setor da segurança que os Estados Unidos concediam ao Paquistão, até que Islamabad "tome medidas decisivas" contra grupos terroristas, como os talibãs, que "desestabilizam a região e ameaçam funcionários dos Estados Unidos”.
Na entrevista, o Presidente norte-americano não deixou de criticar também o almirante retirado Bill McRaven, ex-comandante de operações especiais dos Estados Unidos que dirigiu a ofensiva militar que culminou na captura e na morte de Bin Laden, na cidade paquistanesa de Abbottabad.
“Não teria sido melhor que tivéssemos apanhado Osama Bin Laden muito antes?”, questionou.
“[Bill McRaven] é um fã de Hillary Clinton", disse Trump, mencionando a candidata democrata que disputou contra ele a eleição presidencial de 2016.
McRaven tem feito críticas à governação de Trump, que considera uma ameaça à democracia.
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