Em declarações à agência Lusa, Marco Martins disse que a aprovação deste processo “traduz-se automaticamente numa poupança de 20 milhões de euros” e numa redução de dívida municipal que coloca Gondomar, no distrito do Porto, “abaixo do limite máximo de endividamento”.
“Recebemos o visto do TdC e assim, automaticamente, poupamos 20 milhões de euros aos gondomarenses, saímos do vermelho e passamos ao verde. Estar abaixo do limite máximo de endividamento era uma ambição antiga. Conseguimos resolver um problema com mais de três décadas”, destacou Marco Martins, admitindo estar “eufórico e feliz”.
Em causa está o pedido de um empréstimo para saldar uma dívida que tem mais de 20 anos e que ronda os 50 milhões de euros.
O executivo de maioria socialista anunciou em abril de 2017 que tinha conseguido um perdão de 20 milhões de euros e que queria pagar de uma só vez 28,8 milhões de euros, mas o TdC não deu visto a esta pretensão apresentada pela Câmara.
Neste primeiro recurso, o TdC negou o pedido.
Em dezembro do ano passado, a Câmara de Gondomar apresentou novos argumentos ao TdC para responder às reservas que lhe tinham sido apresentadas, sendo que na quarta-feira recebeu parecer positivo.
Com esta redução, a dívida atual da Câmara de Gondomar cifra-se em cerca de 72 milhões de euros.
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