
PSD e CDS-PP estão agora a analisar a questão para decidir se vão ou não recorrer da decisão, que não foi unânime. De acordo com o parecer redigido por Dora Lucas Neto, juíza indicada pelo PS para o Tribunal Constitucional, a exclusão do PPM e a manutenção da sigla AD poderá gerar confusão junto dos eleitores.
Na sexta-feira, PSD e CDS-PP comunicaram a decisão de concorrerem juntos em todos os círculos eleitorais do território continental, da Região Autónoma da Madeira e da Europa e Fora da Europa, com o nome "AD - Aliança Democrática - PSD/CDS", os símbolos dos dois partidos da coligação.
Isto, uma vez que, por não terem chegado a acordo, desta vez o PPM - Partido Popular Monárquico fica fora da coligação, que se manterá apenas na Região Autónoma dos Açores.
O PPM já tinha ameaçado com uma providência cautelar caso PSD/CDS-PP decidissem manter a designação AD - Aliança Democrática, mas foi o Tribunal Constitucional que veio agora colocar um travão ao nome da coligação. Os dois partidos terão agora de analisar o acórdão e avaliar o próximo passo: recorrer da decisão ou mudar nome e logotipo.
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