Segundo Miguel Moreira, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE-Norte), em causa está a suspensão de oito trabalhadores, “vítimas de assédio moral apenas por terem exigido um balneário para se poderem vestir no início do seu dia de trabalho”.
Contactada pela agência Lusa, fonte oficial da Wondercom confirmou que “alguns colaboradores estão suspensos, com processo disciplinar, porque violaram as obrigações laborais”.
“O caso está agora a correr pelas vias normais”, disse, acrescentando que a questão dos balneários “nada tem a ver com o processo disciplinar”.
À Lusa, o dirigente sindical explicou que os funcionários reclamam “vestiários e balneários” para se poderem equipar e desequipar à chegada e saída dos respetivos turnos de trabalho, já que por determinação da administração deixaram de poder levar para casa a viatura de trabalho.
Entretanto, disse, “a empresa decidiu suspender os trabalhadores, na quarta-feira, com um processo disciplinar”.
Em atividade desde 1999, a Wondercom é uma empresa de serviços de tecnologias de informação e telecomunicações com sede em Lisboa e instalações em várias cidades do país.
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