A contagem anterior dava conta de 2.180 mortos. “Foram encontrados novos corpos no sul. O custo humano para os três departamentos subiu agora para 2.207 mortos”, indica um relatório da proteção civil hoje divulgado.
Uma semana após a catástrofe, as operações de busca continuam nos escombros, mas a possibilidade de encontrar sobreviventes está a diminuir a cada hora.
Quase 600.000 pessoas foram diretamente afetadas pelo terramoto de 7,2 de magnitude e necessitam de ajuda humanitária urgente, de acordo com as autoridades haitianas.
Ao mesmo tempo, levar comida e água às vítimas é um desafio logístico face aos ataques a comboios rodoviários por indivíduos não identificados.
“Temos um problema de segurança que está a tornar-se cada vez mais gritante”, disse Jerry Chandler, diretor da proteção civil haitiana, citado pela agência de notícias France-Presse.
Desde o início de junho que a circulação segura é impossível no troço de dois quilómetros da estrada nacional que atravessa a zona Martissant de Port-au-Prince, a capital haitiana, que é zona de confrontos de gangues.
“Estamos literalmente a enfrentar um problema de banditismo básico, por isso estamos a trabalhar arduamente com a polícia, que vai reforçar os seus efetivos no sul”, acrescentou Jerry Chandler.
Com a destruição e danos particularmente graves nas zonas rurais remotas, as autoridades haitianas estão agora a concentrar-se na entrega de ajuda humanitária por via aérea, através de um helicóptero das Nações Unidas e oito aviões fornecidos pelos militares norte-americanos.
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