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Contas feitas, a AD (PSD/CDS-PP) e a coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores, a IL e o Chega têm juntos mais de dois terços dos deputados, somando por enquanto 156 eleitos em 230, quando estão ainda por atribuir quatro mandatos pela emigração.

Uma maioria de dois terços de deputados - 154 - permite aprovar alterações à Constituição e é também o mínimo exigido, por exemplo, para se eleger juízes do Tribunal Constitucional, o provedor de Justiça, o presidente do Conselho Económico e Social e vogais do Conselho Superior da Magistratura, entre outros órgãos.

Segundo os resultados provisórios das legislativas antecipadas de domingo, PS e Chega elegeram ambos 58 deputados no território nacional, pelo que também a soma dos deputados de PSD e CDS-PP e da IL com os do PS dá 156 deputados, mais dois do que os 154 que correspondem a dois terços da Assembleia da República.

Nesta nova legislatura deixará, no entanto, de haver uma maioria de dois terços formada apenas pelos eleitos de PSD e PS, ou da AD e do PS, mesmo que os quatro mandatos da emigração fossem todos para estas forças políticas.

Segundo os dados divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da administração Interna, a AD elegeu 86 deputados e a coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores três, o PS e o Chega elegeram ambos 58, a IL nove, o Livre seis, a CDU (PCP/PEV) três, o BE um e o PAN também um.

*Com Lusa