A notícia foi inicialmente avançada pela RTP, que reportou que foram recuperadas, durante esta noite, na região da Chamusca, cerca de 44 armas, explosivos e granadas. As autoridades revelaram terem recebido um telefonema anónimo com a localização do material.
Fonte da Polícia Judiciária Militar (PJM) confirmou ao SAPO 24 que "foi recuperado praticamente todo o material roubado", ainda que não possa adiantar, em detalhe, qual é o material que falta, uma vez que as autoridades ainda se encontram a "fazer peritagens".
A mesma informação foi adiantada ao Expresso. Escreve o semanário, citando fonte da PJM, que foi "encontrado praticamente tudo" e que o "mais importante está cá". O semanário relembra ainda que Azeredo Lopes colocou a hipótese do material não ter sido roubado.
Escreve o Público que a operação teve a colaboração do núcleo de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Loulé, acrescentando também que, de acordo com uma fonte militar, o "material foi encontrado quase todo, à excepção de algumas munições".
Na sequência desta situação, a agência Lusa avançou que o PS chamou ao parlamento o ministro da Defesa com caráter de urgência.
Tancos, Junho, 2017.
Em junho, o Exército revelou a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins', tendo desaparecido granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros.
Entre o material de guerra furtado dos Paióis Nacionais de Tancos estavam "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, segundo a informação divulgada pelo Exército.
O Chefe do Estado-Maior do Exército mandou instaurar três inquéritos, nomeadamente ao funcionamento do sistema de videovigilância, à intrusão nas instalações e à gestão de cargas.
O Exército decidiu encerrar os paióis nacionais de Tancos, optando por concentrar o material nas instalações de Santa Margarida e admitindo armazenar algum material nos paióis dos outros ramos, em caso de necessidade.
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