“Ontem [domingo], aeronaves militares chinesas provocaram-nos ao violarem o acordo tácito depois de cruzarem a linha mediana do Estreito de Taiwan. Eles recuaram para o lado oeste da linha mediana após advertências da Força Aérea”, disse a Presidente taiwanês Tsai Ing-wen em declarações à margem de uma cerimónia militar.
O ministro das Relações Exteriores, Joseph Wu, disse aos jornalistas, que se tratou de um ato intencional, apelidando-a como provocação perigosa.
O mesmo responsável disse que Taiwan informou os “parceiros regionais” sobre o incidente.
O Ministério da Defesa de Taiwan explicou que um par de caças J-11 chineses entraram no espaço aéreo sudoeste da ilha na manhã de domingo (madrugada em Lisboa).
Taiwan enviou caças para estabelecer contacto com os aviões chineses, que ficaram a cerca de 185 quilómetros da ilha.
O Ministério da Defesa adiantou, numa publicação na rede social Twitter, que os aviões chineses “violaram o acordo tácito de longa data, cruzando a linha mediana” do estreito.
A Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, disse aos jornalistas que estes atos procuram alterar o ‘status quo’ e ameaçam a segurança e a estabilidade regionais.
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