A Suíça, que registou mais de 1.500 mortos e cerca de 30 mil pessoas contaminadas, começou a aligeirar as medidas de confinamento autorizando, há duas semanas, a abertura de cabeleireiros e floristas.
A partir de segunda-feira, as escolas, restaurantes, museus e livrarias vão seguir-lhes os passos, mas com condições específicas. Os ajuntamentos com mais de cinco pessoas continuam interditos.
Os manifestantes, que envergavam cartazes em que se podia ler, entre outros, “sem medidas de confinamento a Suécia tem os mesmos resultados que a Suíça”, consideram que as restrições em vigor violam os seus direitos fundamentais, motivo pelo qual vaiaram hoje as forças policiais que procuravam controlar os protestos.
Entre 100 a 200 pessoas juntaram-se igualmente em Zurique e cerca de 80 em Saint-Gallen, em ações de protesto distintas às de Berna.
A Suíça entrou em confinamento em meados de março, ordenando o encerramento das escolas e dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 274 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.126 pessoas das 27.406 confirmadas como infetadas, e há 2.499 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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