O encontro terá lugar no Ministério do Planeamento e Infraestruturas.
A IP manifestou expectativa de chegar a um acordo com os sindicatos antes da paralisação.
Fonte oficial da IP disse à Lusa, na segunda-feira, que o "processo negocial ainda decorre" e que a expectativa é que "seja atingido um acordo" que permita desconvocar o protesto, que deverá causar "fortes perturbações na circulação” de comboios.
Por seu lado, José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), confirmou a realização de uma reunião hoje no Ministério do Planeamento e Infraestrutura, “no âmbito do processo negocial da IP”.
A CP - Comboios de Portugal já alertou para “fortes perturbações na circulação” devido à greve na IP, face à previsão de “supressões de comboios a nível nacional em todos os serviços”. A empresa alertou ainda para que “não serão disponibilizados transportes alternativos".
A paralisação contará com serviços mínimos, definidos pelo tribunal arbitral, tendo sido subscrita por 14 organizações sindicais.
Estão abrangidos, nos serviços mínimos, os encaminhamentos para o destino de comboios a circular ao início da greve, os comboios socorro e aqueles que transportem matérias perigosas, 'jet fuel', carvão e bens perecíveis.
Os trabalhadores exigem que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras.
Os sindicatos querem “respostas às propostas sindicais tanto da parte da empresa como do Governo” em relação à negociação do acordo coletivo, disse José Manuel Oliveira.
“A empresa e o Governo pretendem fazer uma negociação sem a valorização salarial e profissional dos trabalhadores”, defendeu o dirigente sindical, na segunda-feira, acrescentando que, nesta altura, “há uma grande distância” entre as posições dos sindicatos e da IP para que seja possível um acordo.
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