Hoje arrancou mais uma greve na RTP, que se prolonga até 28 de novembro, convocada pelos sindicatos Sinttav (afeto à CGTP) e pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores da Informação e Comunicações (SITIC).
Em declarações à Lusa, o trabalhador da RTP e dirigente do Sinttav Paulo Mendes afirmou que a greve “tem tido alguma adesão, com algum impacto nas emissões”, mas sem adiantar números concretos.
A greve quer pressionar o Conselho de Administração ao diálogo com os sindicatos para o reforço dos reenquadramentos profissionais dos trabalhadores (que os sindicatos dizem ser a única forma de progressão na empresa pública) e mais aumentos salariais referentes a 2023.
Esta semana, teve lugar no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em Lisboa a primeira reunião de conciliação entre os representantes da administração da RTP, liderados pelo presidente, Nicolau Santos, e os dirigentes do Sinttav e do SITIC.
Em comunicado, os sindicatos disseram que a administração da RTP “continua a recusar a aplicação aos seus trabalhadores do aumento intercalar de 1% que o Governo recomendou, em abril de 2023, às empresas do setor empresarial do Estado, para fazer face à elevada taxa de inflação”.
Os trabalhadores da RTP têm levado a cabo sucessivas greves nas últimas semanas.
Além da greve que arrancou hoje, está em vigor, por tempo indeterminado, a greve ao trabalho suplementar.
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