"Foi decidido não haver novas admissões de doentes [no serviço afetado] e foram reforçadas as medidas de precaução básicas", refere o Sesaram em comunicado de imprensa, sublinhando que as medidas incluem a "limpeza aprofundada e desinfeção dos espaços, bem como o reforço na higiene".
No sábado, 20 de abril, um caso de sarna foi identificado num utente que, por outros motivos clínicos, foi internado no 3.º piso do Hospital dos Marmeleiros e, após o diagnóstico da situação, foram implementadas as medidas de segurança e controlo preconizadas, de forma a minimizar os efeitos junto dos utentes internados e dos profissionais.
A escabiose atingiu, no entanto, profissionais e utentes daquela unidade hospitalar e o Sesaram decidiu avançar com o "tratamento preventivo" a todo o pessoal e doentes "com e sem a doença".
As autoridades de saúde recordam que a escabiose "não é uma doença grave", explicando que se trata de uma lesão cutânea contagiosa, causada por um parasita, que tem como principais sintomas comichão, prurido e erupções cutâneas.
O Sesaram refere que as situações de sarna podem ocorrer em qualquer espaço público e, quando identificadas em utentes da Região Autónoma da Madeira, o serviço está "plenamente preparado para tomar as medidas de segurança necessárias para o controlo da situação".
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