“Estamos a trabalhar para começar em setembro”, disse o autarca, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, em resposta à bancada socialista, durante a reunião da Assembleia Municipal, que decorreu na tarde de hoje.
Na sua intervenção, Santana Lopes frisou que a instalação do ensino superior vai ser “progressiva” e que a UC não “se vai transferir para a Figueira da Foz”.
O autarca, que no início do ano chegou a ponderar instalar a UC no edifício do Sítio das Artes, admitiu que ainda não tem local para o polo universitário e solicitou propostas de locais aos deputados municipais.
“A questão da instalação da UC e do polo que se quer desenvolver é muito relevante e não pode ser em qualquer local”, disse o autarca, salientando que já procurou tanto como para encontrar o sítio onde está construído o Centro de Artes e Espetáculos (CAE), na sua primeira passagem pela presidência daquela autarquia.
Salientando que existem várias hipóteses, mas que exigem construção de raiz, Pedro Santana Lopes disse que continua a trabalhar para que o polo universitário entre em funcionamento no início do próximo ano letivo.
Em março deste ano, o presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu que o Sítio das Artes podia vir a acolher, em simultâneo, o polo de ensino superior da UC e um centro de formação do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O edifício tinha sido cedido pelo município ao IEFP a 24 de fevereiro de 2020, por um período de 50 anos, para a instalação de um polo de formação, mas o atual presidente da autarquia tinha deixado cair o protocolo por incumprimento do organismo público.
Na Assembleia Municipal de hoje, Santana Lopes admitiu que essa matéria está em vias de solução e que o Sítio das Artes deverá acolher o centro de formação, cujo projeto de licenciamento já entrou nos serviços municipais.
“Acho que a solução mais construtiva, no interesse de todos, será confirmar a instalação do centro do IEFP no Sítio das Artes”, disse Santana Lopes, referindo, no entanto, que não é uma solução “muito” do seu agrado – “o Estado rentabiliza as suas instalações e depois vem pedir de graça os nossos melhores espaços”.
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