"Só não consigo dizer que essa é a principal [prioridade] porque o crescimento também o é e as políticas sociais também, mas é um comprometimento muito forte", afirmou.
Pedro Santana Lopes falava no Fundão, distrito de Castelo Branco, onde participou na sessão com jovens sociais-democratas.
Questionado pelos jornalistas sobre as ideias que tem para o interior do país, o candidato à liderança social-democrata lembrou que "há muitos anos" que defende essa causa e garantiu que nos próximos anos trabalhará para concretizar "o sonho de reequilibrar o território português".
"Espero daqui até 2025, no fim já da próxima legislatura, que os portugueses possam dizer 'finalmente isto mudou no que respeita ao equilíbrio do território'", apontou, salientando.
Segundo defendeu, para isso será necessário uma "política fiscal muito atrativa, fixar empresas, deslocalizar serviços" e localizar nessas zonas as novas estruturas públicas.
"A esse propósito lamento muito que a nova empresa pública de gestão da floresta fique sediada em Lisboa", disse.
Lembrando que quando foi primeiro-ministro a sua decisão de deslocalizar as secretárias de Estado foi considerada um "capricho", Pedro Santana Lopes reiterou que a deslocalização de serviços "é importante para o país" e mostrou-se satisfeito que agora já se comece a falar nessa possibilidade.
"Qualidade de vida aqui há, segurança aqui há, distância para Lisboa é a mesma que de Lisboa aqui, boas comunicações também há. Portanto falta é vontade política e essa a mim não me falta", acrescentou.
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