“Esta situação deixa-nos um sabor agridoce na boca porque, por um lado, assistimos à sua saída e, por outro, sabemos que fizemos o nosso papel para terem uma boa preparação”, disse o comandante do RI10, que alberga um dos dois batalhões de paraquedistas do país e tem feito a preparação dos militares para várias missões internacionais.
Segundo Costa Santos, que falava na apresentação do programa do dia do RI10, o Exército é hoje “menos apelativo devido à exigência das suas missões e à oferta de melhores condições no mercado de trabalho, mas tem prosseguido o esforço de recrutamento através dos gabinetes criados para o efeito e que tem dado alguns frutos”.
O RI10, que ocupa a área militar de S. Jacinto e está a comemorar 101 anos, tem em curso uma “operação de charme” na Feira de Março, certame que está a decorrer em Aveiro e por onde passam milhares de pessoas, para suscitar a adesão de jovens à carreira militar.
Além de ter assinalado a abertura da Feira de Março com saltos em paraquedas e da divulgação das atividades do Exército, tem no local simuladores de salto em realidade virtual e de carreira de tiro com armas ‘Airsoft’.
Em cooperação com a Câmara de Aveiro, o Regimento assinala a 05 de abril o Dia da Unidade com uma cerimónia junto ao Lago da Fonte Nova, em que serão homenageados os 180 militares que cumpriram missão na República Centro-Africana, na quarta força nacional destacada para aquele teatro de operações, durante a qual será feita a receção ao respetivo estandarte nacional.
Outro momento alto das comemorações vai ser, também a 05 de maio, a inauguração da estátua ao soldado paraquedista, na rotunda do Oita.
Trata-se de um monumento criado sob escultura do major Libertário, com cerca de três metros de altura, “um símbolo da unidade militar de S. Jacinto que honra a sua história e a sua gente”, como comentou o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.
(Notícia corrigida às 16h23)
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