A resolução obteve 13 votos a favor, uma abstenção (China) e o voto contra de Moscovo.
O texto vetado foi apresentado pelo Brasil e pela Suíça, os co-detentores do dossiê humanitário da Síria, e visava autorizar agências da ONU e parceiros humanitários a continuar a utilizar a passagem de Bab al-Hawa, na fronteira Síria-Turquia, por mais nove meses, até 10 de abril de 2024.
O veto da Rússia, um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), foi duramente criticado por vários países, nomeadamente pelos Estados Unidos, que acusaram Moscovo de “crueldade”.
Ao longo dos anos, o poder de veto – detido pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França) – tem sido uma das questões mais polémicas e alvo de vários pedidos de modificação dentro do sistema da ONU.
Esse tem sido, aliás, o mecanismo usado pela Rússia para impedir que o Conselho de Segurança atue contra si face à guerra em curso na Ucrânia.
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