"Claro que tenho condições para levar o partido a um bom resultado (…). Estamos a falar de alguém que anda há 61 anos na vida pública. Eu não abandono, eu assumo as minhas responsabilidades”, afirmou, em declarações dos jornalistas, dizendo que “só se estivesse completamente farto” é que aproveitava este resultado para deixar a liderança do PSD.
A meta do partido para as legislativas, reiterou, “é ganhar as eleições, como é lógico”.
Sobre as consequências do resultado das europeias para as legislativas de outubro, Rio defendeu que são “eleições completamente diferentes” e que a taxa de abstenção próxima dos 70% dificulta qualquer leitura.
Questionado se não teme nova onda de contestação interna, Rio disse esperar que tal não aconteça.
“Se vou ter o partido comigo? Eu acredito que sim, mas não sou eu que determino isso. Se já foi difícil andar um ano com turbulência interna e chegar a eleições assim, como não será chegar a outubro se decidirem fazer a mesma coisa”, avisou, com as suas respostas sempre aplaudidas pela sala, com gritos de “Rio vai em frente tens aqui a tua gente”.
Quanto aos objetivos para estas eleições, Rio admitiu que não foram conseguidos.
“Não atingimos os objetivos pretendidos nesta eleição. Não vale a pena estar com floreados a tentar ler números onde eles não existem”, afirmou, defendendo que “o primeiro passo para amanhã as coisas correrem melhor, é reconhecer os erros de hoje”.
Questionado sobre de quem é a responsabilidade por esta derrota, Rio atribuiu-a, em primeiro lugar, “ao PSD como um todo”.
“A responsabilidade é do PSD como um todo. O dr. Paulo Rangel, como cabeça de lista, teve um pouco mais e eu também porque sou líder do partido”, afirmou.
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