Nuno Fonseca referiu que o trabalho está a ser realizado por uma equipa de cinco elementos pertencente a uma empresa da especialidade contratada pelo município.
"Eles têm estado cá a trabalhar", afirmou.
Questionado sobre se já há alguns resultados preliminares da auditoria, o autarca respondeu que não está por dentro do trabalho que tem sido desenvolvido, "com total independência", pelos auditores que estão a analisar as contas da câmara e das empresas municipais, no período que corresponde aos últimos quatro anos.
A decisão política de se avançar para a auditoria foi tomada no início do mandato quando a nova gestão (PS/Livre), eleita e outubro de 2017, constatou nas contas camarárias o que considerou serem situações que careciam de esclarecimento.
Nuno Fonseca também aludiu à situação económica difícil que disse ter encontrado a autarquia, nomeadamente um volume elevado de encargos que transitaram do mandato anterior e que condicionam a atuação da nova liderança.
Também o PSD, que governou Felgueiras nos dois mandatos anteriores, desafiou a nova gestão para a realização da auditoria e assim esclarecer as dúvidas, que considerou "injustas", suscitadas pela nova liderança municipal.
Os vereadores social-democratas, agora na oposição, defenderam nas primeiras reuniões do mandato que a gestão PSD deixou a autarquia com contas equilibradas.
A divergência de opiniões entre as duas forças representadas no atual executivo sobre a saúde financeira da edilidade desencadeou acesas discussões entre o presidente da câmara e João Sousa, primeiro vereador da oposição e ex-vice-presidente da gestão social-democrata, acabando ambos por concordar com a ação auditoria.
Nuno Fonseca disse hoje esperar que os resultados da auditora esclareçam, de uma vez por todas, quem tinha razão no debate travado nos primeiros meses do mandato e contribuam para o esclarecimento dos munícipes.
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