O anúncio foi feito durante a formalização de uma contribuição de 80 milhões de libras (93 milhões de euros) que o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, tinha anunciado para o Fundo em maio, durante a visita do Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a Londres.
De acordo com um comunicado do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social do Brasil, as doações confirmam o interesse manifestado pelo Governo britânico em cooperar com o Fundo.
O Fundo Amazónia, criado em 2008 durante o segundo mandato de Lula, funcionou até 2019, altura em que o agora ex-Presidente Jair Bolsonaro decidiu desativá-lo, num contexto de promoção de políticas que impulsionaram a mineração e outras atividades económicas na região.
Lula, que assumiu um terceiro mandato em janeiro, revogou essas políticas e decidiu reativar o Fundo, que passou a contar com a adesão de novos doadores, como Reino Unido, Estados Unidos, Suíça, Dinamarca e União Europeia, além de Noruega e Alemanha, países que apoiaram financeiramente a iniciativa desde que foi criada.
O Fundo presta apoio não reembolsável para a prevenção, a monitorização e o combate ao desmatamento e para a conservação e uso sustentável da Amazónia.
Desde que foi criado, este mecanismo apoiou 106 projetos, com um investimento total de 1,8 mil milhões de reais (339,5 milhões de euros), ações que beneficiaram cerca de 241 mil pessoas com atividades produtivas sustentáveis, bem como uma centena de Terras Indígenas na Amazónia e 196 unidades de conservação.
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