Fontes governamentais destacaram nos assuntos a tratar nesta viagem – que leva a chanceler alemã também à Tunísia, na sexta-feira -, a necessidade de acelerar os procedimentos para deportar imigrantes rejeitados para os seus países de origem, a proteção das fronteiras e a luta contra o tráfico de pessoas no Mediterrâneo.
Merkel quer também debater questões como a criação de vias legais para permitir a migração para a Alemanha, seja para pedir asilo ou por motivos laborais.
A melhoria das condições de vida dos refugiados que se encontram no Egito e na Tunísia, dois países sobretudo de passagem, serão também discutidos nestes encontros.
Um tema que não estará na agenda, sublinharam as fontes do Governo alemão, é a possibilidade de criar nestes dois países campos para os refugiados que os atravessam rumo à Europa e inclusive para aqueles que são resgatados no mar por barcos europeus — uma hipótese que havia sido aventada pela Áustria mas que Berlim, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, rejeitou.
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